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Operação contra lavagem de dinheiro do PCC termina com bloqueio R$ 2,2 bilhões

Criminosos abriam empresas de fachada

Operação contra lavagem de dinheiro do PCC termina com bloqueio R$ 2,2 bilhões

Uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e pela Receita Federal cumpriu 36 mandados em quatro estados do país, nesta quinta-feira (14), contra a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Durante a ação, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2,2 bilhões do grupo que é suspeito de lavar dinheiro do tráfico com a abertura de empresas de fachada e postos de combustíveis, compra e venda de imóveis de luxo e cavalos de raça.

Na ação desta quinta (14), foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e outros 29 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Caicó, Parnamirim e Nísia Floresta e ainda municípios de outros três Estados: São Paulo e Campinas (SP); Vitória da Conquista e Urandi (BA); e Trairão (PA)

Segundo o que já foi, o cabeça do esquema de lavagem de dinheiro é Valdeci Alves dos Santos, que também é conhecido pelos apelidos de Pintado, Vermelho, Prateado, Colorido ou Tio, que é do Rio Grande do Norte.

Valdeci era considerado um dos chefes do PCC nas rua e está preso no Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022.

“Mesmo sendo interno do Sistema Penitenciário Federal desde abril de 2022, há indícios que ele manteve as atividades ilícitas do tráfico de entorpecentes e da lavagem de dinheiro através de novos elementos só agora identificados”, informou o MP.


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